sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nós somos um Brasil intoxicado pelo sucesso e apaixonado por Lula



Por amor. Por acreditar que se cada um de nós fizermos um pouco, este País poderá, sim, ser um grande país. A Bahia lotou a Praça Castro Alves.
"Lula guerreiro do povo BrasileiroO!!!" – Era esse o hino dos baianos que simplesmente acreditam, no amor de Lula por seu povo, fazendo disso, fator condicional e inabalável para eleger Dilma no primeiro turno. Por quê? Porque é burrice uma história de amor acabar com a eleição dos Demotucano. O amor se reveste em gratidão. Não adiantou a mídia achar o presidente despreparado, tratá-lo como “o analfabeto” que não sabia de nada, tratá-lo como, nas próprias palavras dele: “A NARFA”! No entanto, a história mostrou um brasileiro com muita intuição e amor pelo Brasil. Os ignorantes setores da mídia nunca quiseram entender e ou aceitar que o povo está mais feliz com o governo Lula. E é isso que conta.

Apesar de todo sucesso e a vitória quase que eminente a “amiga do homem” ressalta que “Pesquisa é como jogo de futebol, só vale bola na rede. Em eleição só vale voto na urna!”. Dilma afirma que a economia cresceu e está podendo ser distribuído para todos, que nós somos o fermento desse bolo que cresce. Ela reafirma o compromisso do governo com os mais pobres e garante a erradicação da pobreza no Brasil. Aplausos, fogos e emoção.
Parabéns Lula e Dilma: O Brasil cresce e agradece!
“Dilminha cuida dessa criança pra mim!”, disse Lula. Pode não ter sido o sentido da frase, mas para muitos soou como “cuida desse país, do meu povo, desse Brasil!”. Parabéns Brasil por escolher a melhor proposta, o eleitor sente na pele e no seu dia-a-dia a mudança, dia 3 de outubro vai ficar claro que o povo realmente não tem medo de votar num metalúrgico, numa mulher, num negro...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lula e o preconceito dos poderosos




“A doença pior que existe na humanidade é o preconceito. E eu sei quanto preconceito eu fui vítima neste país. Hoje eu brinco com o preconceito, hoje eu falo “menas laranja” e as pessoas acham engraçado. Mas, quando falava em 89, eu era uma narfa. Porque a ignorância dos que me achavam narfa, era de confundir a inteligência com o conhecimento e o aprendizado no banco da escolaridade. A ignorância... A ignorância de algumas pessoas que achavam que só tinha valor aquilo que vinha de fora. É Americano é maravilhoso; é Europeu é extraordinário; é Chinês é fantástico; é Japonês é “num sei lá o que”... E se comportavam como se fossem cidadãos de segunda classe ou verdadeiro vira-lata, que não se respeitavam ou que não tinham alto estima por si mesmo. Ahhh!!! Quantas vezes me disseram... Eu lembro Zeca como se fosse hoje, uma vez eu estava almoçando na Folha de são Paulo e o diretor da Folha de são Paulo perguntou para mim: Escuta aqui “ô” candidato o Sr. fala inglês? Eu falei: Não. Como é que você quer governar o Brasil se você não fala inglês? Eu falei: Mais eu vou arrumar um tradutor. Mas assim não é possível, não é possível o Brasil só tem um presidente que fala inglês. E eu perguntei pra ele: Alguém já perguntou se o Bill Clinton fala português. Não, mas eles achavam, eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português era eu o subalterno o pais colonizado que tinha que falar inglês e não ele falar português! Teve uma hora Zeca, que eu me senti chatiado e levantei da mesa e falei: Eu não vim aqui para dar entrevista eu vim pra almoçar se isso é uma entrevista eu vou embora e levantei, larguei o almoço, peguei o elevador e fui embora. Vou terminar o meu mandato Zeca sem precisar ter almoçado em nem um jornal, em nem uma televisão. Vou termina o meu mandato, também nunca faltei com respeito com nem um deles, já faltaram com respeito comigo e vocês sabem o que já fizeram comigo se dependesse de determinados meios de comunicação eu teria 0 na pesquisa e não 80% de bom e ótimo como nós temos nessa país. Eu companheiros e companheiras sou um homem que agradeço a Deus pela generosidade que ele teve comigo e a agradeço a vocês, porque um dia vocês tiveram a mesma consciência que a maioria negra da África do Sul teve ao eleger o negro que representava 26 milhões de pessoas que eram dominados por 6 milhões de brancos, vocês um dia tiveram a mesma consciência que os negros da África do Sul, que elegeram Mandela para presidente da república daquele país, depois de 27 anos de cadeia. Vocês tiveram a consciência de eleger um metalúrgico que tinha perdido muita eleições por ser igual à maioria do povo e o povo não acreditava que fosse capaz de dar a volta por cima, o povo não acreditava porque nós aprendemos a vida inteira que nós éramos seres inferiores, que pra governar esse país tinha que ser usineiro, tinha que ser fazendeiro, tinha quer advogado, tinha que ser empresário, tinha que ser doutor e mais doutor. Burro igual à gente não poderia governar o país, nós não sabemos governar, muito menos o coitado de um bancário; se coloca no seu lugar bancário porque este país é pra ser governado por banqueiro e não por bancário; se coloca no seu lugar mulher, porque este pais é pra ser governado por homem e não por mulher; se coloca no seu lugar metalúrgico porque esse mundo não é pra ser governado por aqueles que moram no andar de baixo, mais por aqueles que moram no andar de cima é assim que a escola ensinou, é assim que a sociologia ensinou, é assim que nos ensinaram a vida inteira. Até que um dia eu lendo um poema do Vinício de Moraes “Um operário em construção”, eu aprendi que um operário poderia dizer não e quando ele disse não a lógica perversa que estava montada neste país... É verdade que eu perdi 3 eleições, mas é verdade que eu já ganhei duas eleições seguidas e vamos ganhar a 3ª eleição com essa companheira mulher presidente da república!!!”

Luis Inácio Lula da Silva, presidente da República.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

E agora, José?! (ou Canção do dia “pra sempre”)



E agora, José?
A festa acabou,
a Dilma ganhou
o Índio sumiu,
a Globo mudou..
e agora, José?
e agora, você?

você que é sem graça,
que zomba da massa,
você que fez plágio
que amou o pedágio
e agora, José?

Está sem “migué”
está sem discurso,
está sem caminho..
não pode beber,
não pode fumar,
cuspir não se pode,
nem mesmo blogar?

a noite esfriou,
o farol apagou
o voto não veio,
o pobre não veio,
o rico não veio..
não veio a utopia
não veio o João
tão pouco a Maria

e tudo acabou
o Diogo fugiu
o Bornhausen mofou,
e agora, José

E agora, José ?
Sua outra palavra,
seu instante de Lula:
careca de barba!
sua gula e jejum,
sua favela dourada
sua “São-Paulo de ouro”
seu telhado de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora ?

com a chave na mão
quer abrir qualquer porta,
não existe porta;
o navio afundou
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
nem Rio, Bahia, Sergipe, Goiás..
José, e agora ?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa da despedida
e a Miriam tirasse…
se você dormisse,
se você cansasse,
como o leitor do Noblat
se você “morresse”
Mas você não morre,
você é vaso “duro”, José !

E sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem megalomania
Sem Folha, O Globo, Estadão, o Dia..
sem Cantanhede
para se encostar,
sem o cheiro da massa
pra você respirar..

e sem cavalo grego
que fuja a galope,
sem o Ali Babá
pra lhe arranjar algum golpe,
você marcha, José !
José, pra onde?
pra sempre?

E agora, José?
Se quando a festa acabou, o povo falou
que sem você, podia muito mais..
Então, nesse caso: Até nunca mais, José!



ps: O Dia foi só pra compor a rima.

Por Adilson Filho (Conversa Afiada/ Poulo Henrique Amorim)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Deusa do Amor



Tudo fica mais bonito
Você estando perto
Você me levou ao delírio
Por isso eu confesso
Os seus beijos são ardentes

Quando você se aproxima
O meu corpo sente

ah ah ah ô ô
ah ah ah ô ô
Vem pra cá
Deusa do amor
Vem naná

Veja o afro Olodum
Ao passar na avenida
Todos cantando felizes
De bem com a vida
Caminhando lado a lado

Formamos um belo casal
Somos dois namorados
No swingue dessa banda

Balanço mais forte
Alicerce que tem nesse mundo
O cupido me flechou
Au que dor
Foi no afro Olodum
Que encontrei meu amor

ah ah ah ô ô
Vem pra cá
Deusa do amor
Vem naná

Lembranças (Mania de velho aos 24 anos) puts



“Cada Amigo novo que ganhamos na vida, nos aperfeiçoa e enriquece não pelo que nos dá, mas pelo quanto descobrimos de nós mesmos.” Miguel Unamuno

Não haveria nada mais justo do que começar o texto de hoje com essa frase. Dizem que quem vive de passado é museu; eu prefiro dizer que quem esquece seu passado não tem identidade. Eu tenho uma memória muito boa, quando se trata de guardar lembranças vividas com amigos. Gosto muito de lembrar dos bons momentos do meu passado, principalmente da minha infância e juventude. Me lembro de já ter sido fã das Chiquititas e dança isso na escola com Day, Vanessa, Brizza e etc. Recordo também, de cada dia acordar apaixonada por um colega diferente (sim...sim o coração já vagabundo desde cedo rsS), nunca vou esquecer de quando Nanda me trancou no quarto do fundo e ficou me assustando com Maria... rSs
Disney, D. Pedro II, Polivalente, Boaventura, Luis Eduardo Magalhães. Tantas lembranças legais, brincar de comidinha no quintal da avó, ver Izanna dançar Calypso (faze deprimente), aprontar com Naty, FMP e LH...nossa e Michel !!! Eu queria citar todos os nomes, mais não vai dar não... amigos queridos que eu guardo comigo até hoje... e os mais recentes, tão legais e especiais.
Minha comadre Geisa, Kel... rsrrs impossível não falar deles, tatos outros que guanei no pré-vestibular... Lalai, Fran, Wesley, Taty...família CFF (ou ex-CFF rsS)... tem mais uma turma legal que conheci recentimente. Nossa, que legal!!!
Não poderia deixar de lado também meus professores... gardei... a figura e palavras de muitos... Lúcia, Sandra e Selma (hoje ensinam a minha filha), Margharet, Lídia, Luiza, Glória, Márcia, Carmem, Casilda, Irana (fala mais que a nega do leite, sendo isso um problema de família, já que, ela e Natalia são primas e essa é a própria nega do leite), Demétrius, Evelin, Gildonei (só sendo delicado assim pra ensinar química com tanta destreza rsS), Melodia, Alcione, Mônica, Jorla, Rodolfo, Adriano Kib ( chora guitarra que quero estudarrrrr!!!! – desculpa, não pude me conter e já tava até dançando um arrocha... rsS) ...é verdade, quantas pessoas maravilhosas.
Sempre soube que ia chegar um dia que eu ia lembrar das loucuras e das pessoas que faziam ou fazem parte da minha vida desde que era nova, sorrir, e depois lamentar que eu esteja ficando velha. Só que eu nunca imaginei que isso fosse acontecer aos 24 anos. Preocupei-me agora.
Mas olha só, 24 anos e tantas pessoas especiais em minha vida... Espero que, quando eu chegar nos 50 anos, elas tenham se multiplicado por 1000 e que eu ainda consiga lembrar dessas primeiras como se tudo tivesse sido vivido ontem... a nitidez, o perfume os sons...
Tenho prazer em dizer que sou um pouco do que aprendi e vi nas pessoas que já passaram, passam e ainda passarão na minha vida. Eu me construí como gente que sou no convívio, na troca, na relação. Mesmo que algumas pessoas não mais façam parte da minha vida, ainda estão comigo de alguma forma, talvez até inconsciente, na palavra, no gesto, no comportamento, nas convicções.
Quero viver intensamente minhas alegrias, minhas amizades. Viver o amor, viver a minha fé, e ter a certeza de que não estou por acaso nesse mundo. Saber que há um propósito para mim, mesmo que eu não saiba qual é, e desconheça algumas respostas.
Eu só quero ser feliz e ter amigos... (chega ta ficando sentimental demais...) Fui.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Meu Amor, Minha Flor, Minha Menina



Meu amor minha flor minha menina
Solidão não cura com aspirina
Tanto que eu queria o teu amor

Vem me trazer calor, fervor, fervura
Me vestir do terno da ternura
Sexo também é bom negócio
O melhor da vida é isso e ócio
Isso e ócio

Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor não cura com penicilina

Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto

Minha cora minha coralina
mais que um goiás de amor carrego
destino de violeiro cego

Há mais solidão no aeroporto
Que num quarto de hotel barato
Antes o atrito que o contrato

Telefone não basta ao desejo
O que mais invejo é o que não vejo
O céu é azul, o mar também

Se bem que o mar as vezes muda,
Não suporto livros de auto-ajuda
Vem me ajudar, me dá seu bem

Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto

Zeca Baleiro

O suicídio da Laranja

domingo, 1 de agosto de 2010

Solércia - O orgulho sem-vergonha de sustentar a máscara

(foto/Google)
Ardil. Não, não... eu não estou indo pescar, falo ardil no seu uso militar. Aquela estratégia utilizada para atrair uma presa ou inimigo. Adulteração, arapuca, ardileza, armadilha, arola, arriosca, arteirice, artifício, artimanha, astúcia, baldroca, blefe, borla. Sinônimos do ardil que nos levam ao desconfortável lugar no tal jogo social em que todos estamos metidos até o pescoço - crianças, adultos, vizinhos, família, amigos, pobres e ricos, mesmo aqueles que não querem ou não sabem jogar.

Agora está claro não é? Política. Sim, aquele grupo em que as pessoas naturalmente demonstram charme convincente e simpatia com facilidade; nada raro; têm inteligência acima da média, com a qual conseguem disfarçar boa parte das falhas acaso pescadas em suas mentiras.

Hora bolas! Não, eu não estou falando de "sociopatas". E sim de candidatos político mal-intencionado ou pau-mandado (desconsiderando, neste último caso específico, a probabilidade de uma inteligência acima da média) em época de campanha eleitoral.

Esses indivíduos solertes. Admito que, todo mundo mente, vez ou outra na vida, alguns mais, outros menos. Para se proteger, para proteger alguém - a lista de justificativas é certamente mais longa que a de sinônimos de "ardil". As justificativas dos políticos são bem claras e variadas - manter as aparências no jogo social; maquiar o cadáver de uma relação; uma promessa política não cumprida; é o orgulho sem-vergonha de sustentar a máscara.

E ainda existe no mundo quem me diga que: Mentira tem pernas curtas! Mentira tinha pernas curtas, agora elas são bem longas, maleáveis, pernas de contorcionistas. São pernas tão bem feitas, compridas e macias que aparecem em público, sustentando um manequim atraente que se move com gestos cordiais, acenos e sorrisos estudados. Essas pernas às vezes têm a extensão de vários mandatos e eleições consecutivas. Também podem dançar uma noite inteira sobre brasas, sem demonstrar cansaço ou alteração em seu ânimo falso, apenas para sustentar um aspecto externo de normalidade. Manequins são ocos; desse jeito parecem leves por fora, indiferentes ao peso da fantasia que carregam.

Na verdade hoje acordei sem partido! Resolvi escrever pra sugerir, a você e a mim mesma, treinar o olhar para as eleições de 2010, observando, desde já e sob lupa implacável, elementos de seu convívio. Não estimulo o cinismo, encorajo a precaução. Conseguimos descobrir um jogador oco em nosso círculo social, então mais fácil é reconhecer um outro num palanque. É bom lembrar que passeatas e protestos não surtem efeito contra as malas-artes de quem elegemos sem o devido cuidado.

Também, não vamos esquecer que, vez ou outra na vida somos acompanhados pelos erros. Sabe-se que a política em todo lugar sempre terá manequins espertos, assim como pinóquios.