quarta-feira, 9 de junho de 2010

Caetano foi inocentado e a imprensa, que o acusou, se calou


Prefeito Luiz Carlos Caetano (PT)(foto/Marcelo Franco)




Há três anos a Polícia Federal desferiu um suposto ‘golpe’ certeiro na confiabilidade do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT). Indiciado pela Operação Navalha, que investigava fraudes em licitações públicas, Caetano foi exposto em cenário nacional, algemado, invadido na privacidade de seu lar, fragilizado na sua integridade... A grande mídia alardeou o fato, oposicionistas oportunistas de plantão se embebeceram com o dramalhão, uma verdadeira panfúrdia. Que decepção, agora, para os escarnecedores, para a imprensa marrom e amarelona... O prefeito, depois de uma boa dose de morosidade da Justiça nossa de cada dia, foi inocentado das acusações.

O novo episódio foi tão alardeando pela grande imprensa quanto a gripe de seu Joãozinho lá de Corrochó – ou seja, não teve repercussão magnânima na mesma medida da ocasião da prisão. Fica, então, aquela esquisita dúvida de sempre: É mais importante o vexame, o desastre, a miséria alheia?! A justiça, o esclarecimento, a realidade dos fatos não têm tanto peso assim nos subjetivos critérios de noticiabilidade de nós, imprensa brasileira – salvo, é claro, alguns raros casos?!

Parece que a resposta é muito mais obvia do que foi para o Tribunal de Justiça, a pedido do Ministério Público Federal, decidir pela inocência do prefeito camaçariense. Parece, às vezes, que os critérios que dão peso à cobertura jornalística da cena política são as legendas políticas que esse ou aquele veículo de comunicação defende? Parece!

Mas, como dita a máxima popular, “contra fatos não há argumentos”, e o fato é que Luiz Caetano não era culpado, foi preso de forma equivocada, foi justamente acolhido pelo povo do seu município e teve o crédito daqueles que confiam em seu trabalho. O problema é que isto não foi tão divulgado, quanto o episódio de 2007, quando da sua prisão, mas isso é fácil de saber o porquê...

Por Carlos Eduardo Freitas (Jornalista/Colunista CFF)

[[esse post vai arrancar risos dos meus colegas do trabalho...eu sei...eu sei...assim esta d+!!! Não sei porque meu blog não é vermelho e branco com estrelinhas rsrsrrsrsrs]]

A carta




Na carta perfumada que deixaste sobre a mesa
Tenho a certeza de tua traição
Minhas lágrimas caíam teimosas
Sobre as folhas cor-de-rosa escritas por tua mão

Partiste mas minha alma seguirá teus passos
Onde estiveres, eu estarei contigo
Hás de guardar uma saudade minha
Tua lembrança ficará comigo

Não penses mais em mim
Seria inútil, pois nunca te amei
O que houve entre nós dois foi apenas fantasia
Nosso passado terminou como termina
Todas as ilusões
Doravante seguiremos caminhos diferentes
Não me procures, seria uma desilusão a mais.

E esta palavra, no fim da carta
Manchada pelo pranto meu
Esta palavra que me tortura é adeus.


Luiz Gonzaga.