UM ENEM, MIL HISTÓRIA
Essa é uma tentativa desordenada de dizer o quanto foi valiosa a minha participação no Enem 2010. Como vou falar desse assunto: "O trabalho no desenvolvimento da dignidade Humana"...
A galera que trabalha no Enem da um duro danado pra “isso aqui” acontecer, mais os responsáveis pela montagem das provas bagunçaram com tudo. A galera da prova AMARELA se fudeu! Como se não bastasse o Enem ter se tornado uma prova de resistência, pois até poucos anos eram 60 questões e a redação. Agora são 180 questões e a redação, valendo lembrar que varias das questões com o mesmo assunto. Lembro-me que no ano passado vazaram as provas, demitiram a gráfica responsável e na tentativa de “desenvolver a dignidade humana dos vestibulandos" selecionaram uma nova empresa. Pelo visto foi uma tentativa frustrada, já que houve vários erros de impressão que só diminuíram ainda mais a credibilidade do exame. Quando abri minha prova pude ver o quanto conseguiram inovar e se aprofundar em meus conhecimentos – profundo mesmo, porque não sei que desgraça eu quero saber de movimentos de vôlei!
Ficarei feliz mesmo é se o INEP não se interessar em anular a prova e a ameaça de processo da OAB não prevalecer – não sobreviverei. (AMAREI NÉ!POUCOS PODEM ENTENDER DO QUE ESTOU FALANDO). Enfim, apesar do cansaço, das questões mal formuladas e da proposta de redação que não me agradou, pois a única coisa que me fez pensar o tema foi em ridicularizar que elaborou as provas. Foi legal. Foi muito legal fechar o olho na sala de aula da escola Polivalente e imaginar o que estaríamos fazendo eu, Nanda, Fabi e Geba se eu não estivesse ali, inerte, alucinada imaginando mil palavras pra esculhambar o FDP que escolheu aquelas 180 questões. Haaa... sim estaríamos afogadas em muita cerveja gelada, debatendo teorias inúteis sobre sexo, amizade, amor, traição e comendo doces. Nanda de fato estaria carregada porque no dia anterior ralou e segurou o tchan. Onde andaria os meninos com quem adoramos conversar, rir... Que droga perdi tudo isso pra ler sobre movimentos do vôlei. Nunca mais admirarei esse esporte. Tudo o que eu queria era esta curtindo aquele dia, aliais, aqueles dois dias.
Usar o Enem em vestibulares foi muita ousadia do MEC, eles estavam tentando me prender a essa prova, mas ninguém contou a eles que sou aquariana. Que quando quiserem algo devem me pedir e não mandar. Odeio receber ordens e abomino toda gente que tenta me aprisionar, quem é o MEC pra achar que pode me dar ordens. Fiquei nervosa, sarcástica, cínica e gostaria muito de mandar o Enem pro inferno com um grande sorriso nos lábios. @Ocriador não virou a saída de ar do ar-condicionado do mundo para Camaçari de jeito nem um. Isso me causou momentos de alucinação: Vou me limitar a assumir que o Enem deve ser uma jornada de tensão na vida de milhões de jovens, na minha vida estava sendo uma jornada de tesão. Nessa mesma vontade, proximidade e certeza que têm os amigos perfeitos em relação à vontade um do outro, apareceram todos. Pude ver assim que a realização dessa conjunção perfeita recusa a exterioridade e busca o abrigo da interioridade mais intima, a intima necessidade de ser feliz e estar perto de pessoas felizes. - afff... me senti alguém que gosta de turbinar a verdade alheia – Há! Meus caros, erro dos que dizem que não se encontra a costura que juntou as amizades, só esquece quem quer. Nem todos os amigos tem as mesmas vontades, uns dançam forró, outros vão a praia, outros aderem a putaria... (rsS)
“Me lembrei agora daquela propaganda do DDD, isso DDD cabe certinho!” (rsrS)
Meu Enem foi dedicado a alegria, a sorrisos, ao carinho, a amizade, a música, a conversas gostosas, a cerveja gelada, a superação, ao amor (amor é brochante eu sei...eu sei. Mas o que querem que eu diga??? Que dediquei meu dia ao sexo??? RSS – Vai ficar tenso ). Amigos queridos, obrigado por fazerem das minhas 180 questões mais a redação uma piada, transformá-lo em mil histórias e enfim me tornar, com o “trabalho” de diversão de vocês, uma pessoas mais “digna e humana”.
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